HEAL THE WORLD – LIXO HOMEM.

“Morrendo de fome, de frio, morrendo de medo….”

O ser humano é um superlativo, uma hipérbole, um exagero constante quando pensa e fala de si.

Enorme em seu egoísmo.

Eterna e voluntária vítima-confortável-inconsciente-automática no que diz.

De onde vem esta nossa capacidade de associar à quase morte sensações tão superficiais perante

o medo, 

o frio

ou mesmo a fome do mundo?

1 bilhão de pessoas NÃO TEM o que comer.
Diariamente 20 mil vidas “descansam” da agonia que é (deve ser) morrer de fome.

Não há o que fazer porque temos compromissos, obrigações. Vamos reformar o mundo? Como?

Afinal, eu não sou rico. Você não é rico…

Eu não sou?? Você não é rico???

Experimente olhar o seu lixo com atenção.

Ele é entre 30 milhões de toneladas / ano alguma parte do desperdício.

Separe o não gosto, o não uso, veja o que sobrou. Tirando o lixo hospitalar – dá pra chamar de RESTO, o que você vê?

SIM. Restos de comida, sobras de alimento.

Mas você participa de uma coleta seletiva no seu condomínio, no seu bairro.

Então: Qual o percentual de honestidade que você confere à sua performance?

Sim, você é 100% eficaz, segue todas as determinações… Mas sabe como é criança… A criança interior que você deixa de educar fez cair seu percentual para 95.

Mais filhos? E os amigos dos filhos? Média de 75%. Mas ainda pode relaxar.

Se o colégio deles pede nota 7, uma referência de média 8 deixa qualquer um confortável.

Ainda há a possibilidade de responsabilizar a funcionária da casa.

Claro!

Eu com as minhas… Você suas atribuições e compromissos dos quais já falamos, im-pos-sí-vel estar na frente de tudo.

Com isso você diz que fiscalizar lixo não é o seu papel.

Com isso você diz que PAGA pessoas para que façam as coisas da forma como você NÃO quer.

Mas não foi você mesmo que disse que não é rico?

Ah! Você (outro leitor, tenho mais de um!!) É rico!

Anexo um pedido de desculpas pela indiscrição, mas posso perguntar como você chegou lá desperdiçando?

Muito trabalho, golpe (de sorte ou não), herança da boa, pacto de eternidade com uma cara meio sinistro…?

Ok, novas desculpas, mas preciso informar e dividir com você uma máxima: Nada é definitivo.

Quem duvidar, lembre os duros (literalmente) efeitos daquela escova japonesa no cabelo. A tal  “definitiva” que deixava a todas suas cobaias (definitivamente) com carinha de herói de Pokemón.

O Archie! Seria este o motivo dele usar boné?

Na época (quem não viveu, pesquise) a Fátima Bernardes foi a vítima em rede nacional e horário nobre.

Ela ficou a carinha do Archie, lembram?! De definitivo ali, só a certeza de ter que cortar o cabelo.

Quem puder pergunte a ela a sensação de algo definitivo, sem esquecer que ela é linda no todo e anyway – inteligência natural.

Voltando…

Se você não administra seus funcionários a média é 6.

Se vê a vida como algo definitivo, cai para 5.

Daí para frente você é quem decide se quer brigar, se corre o risco da média ou vai tentar uma recuperação.

Encerrando com a mesma analogia ao colégio, é claro que você tem chances!

As mesmas de filhos enquanto mães arrancam os cabelos, deles e delas entre promessas e ameaças eventuais…

Chances que duram até que o pior aconteça: Deuses e professores desistem e você é definitivamente reprovado.

O que serve again and again para a prova final de que nada é definitivo já que no próximo ano, você vai repetir tudo o que viu durante o ano.

Então…

Além de administrar a sensação de frio, medo, fome que você (diz que) conhece, vai ter que conviver também com aquele eventual mal estar de tempo perdido… Pairando no ar e na boca do estômago.

Mas que também passa e volta e vai.

Aliás… Que horas são agora?

Some a ela mais um segundo, mais três segundos… Já foi…

E um dia a gente vai.  E o lixo fica.

Pense nisso. Pensar é um começo.

Depois vamos olhar no espelho e enfrentar a cara da riqueza.

Melhor ainda vai ser levantar e agir.

Vamos lá juntos? 🙂

Uma opinião sobre “HEAL THE WORLD – LIXO HOMEM.

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